15.2.21

Vivência de Meditação

Pratique o Meditação em sua casa. Vivências pelo Zoom, Sala do Facebook ou Whatsapp.

A meditação no Yoga é realizada para o despertar e o desenvolvimento do observador para que seja o agente de seus próprios pensamentos, emoções e sensações. A mente silencia.

As técnicas de Meditação proporcionam um desenvolvimento apurado da atenção e da concentração, fortalecendo o desenvolvimento da mente, deixando-a mais focada e centrada.

A percepção e a habilidade para o controle interior aumentam - não apenas do metabolismo do corpo físico, mas também do campo emocional e mental.

A prática é focada em desenvolver o Estado de Presença e de aplicá-lo em todas as situações da vida, aprofundando a consciência do corpo, do ambiente e da situação apresentada.

Na meditação ocorre uma diminuição na produção de adrenalina e cortisol, hormônios associados a distúrbios como ansiedade, déficit de atenção, hiperatividade e stress e vivenciam um aumento na produção de endorfinas, ligadas à sensação de felicidade.

É um instrumento para o autoconhecimento, o desenvolvimento da percepção do corpo, da mente e das sensações. Diminui as atividades cerebrais hiperativas aumentando o foco e a concentração.

Desenvolve a atenção plena, o estado de Presença, amplia a percepção e a consciência do corpo, de suas sensações, dos aspectos emocionais e dos pensamentos e seus processos e manifestação possibilitando maior controle de suas expressões.   Reduz a probabilidade de sintomas relacionados à depressão.

Promove a sensação de bem-estar e reduz as atividades do sistema nervoso e os
batimentos cardíacos. Diminui as atividades cerebrais hiperativas proporcionando o aumento do foco e da concentração.

Atua no estresse crônico melhorando todos os aspectos da imunidade.

Contato
Phelippe Pranaom Shan
e-mail :
lothusganesha@gmail.com
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Aula online de Paranayama - Respiratórios

Pratique o Pranayama - Exercícios Respiratórios - em sua casa. Vivências pelo Zoom, Sala do Facebook ou Whatsapp.

No Yoga os pranayamas são utilizados para preparar nossos campos – corpo, mente e o emocional – para a meditação.

Pranayama é uma técnica utilizada que administra o estado físico, os emocionais e os mentais. Produz efeito benéfico no sistema nervoso autônomo que regula a secreção de adrenalina e outros hormônios que desempenham papel fundamental na variação de nosso estado emocional.

As técnicas de Respiração auxiliam e muito no controle emocional, na redução da ansiedade, no aumento da vitalidade, da energia e a na disposição para a vida.

 

Fisicamente a capacidade pulmonar aumenta. Há uma melhora na circulação sanguínea, na saúde cardiovascular, nos níveis de energia e no bom funcionamento das glândulas endócrinas e na tonificação dos órgãos e músculos. 

Emoções como a raiva, a depressão e o medo têm todos os seus padrões característicos na respiração irregular. O ritmo da respiração atua profundamente no sistema nervoso permitindo trabalhar no controle da ansiedade, da depressão e ameniza sensações de estresse graças à sua potente capacidade de relaxamento.

O fornecimento insuficiente de oxigênio para o corpo mantém o cérebro em estado de alerta, impedindo que entre no sono profundo e reparador. Quem não respira bem, não dorme bem.
a oxigenação reduzida do cérebro deixa o raciocínio confuso e sem foco – portanto auxilia na concentração.

Além da questão emocional, a respiração correta também beneficia a saúde cognitiva. O cérebro exige oxigenação abundante para funcionar de maneira plena – há o desenvolvimento da atenção, da concentração, da memória, do raciocínio lógico e da percepção intuitiva.

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Vivência de relaxamento conduzido online

Pratique o Relaxamento conduzido em sua casa. Vivências pelo Zoom, Sala do Facebook ou Whatsapp.

As técnicas de Relaxamento do Yoga desenvolvem a capacidade de administrar o estresse. Prepara nosso corpo e mente para a atenção plena e para a concentração aumentando a capacidade da percepção e do foco.


Diminui o cansaço emocional, o mental e o físico, restabelecendo a energia e a força de vontade. As atividades cerebrais hiperativas são reduzidas assim como do sistema nervoso promovendo a sensação de bem-estar.

Atua no estresse crônico melhorando todos os aspectos da imunidade do organismo reduzindo fatores que contribuem para o estresse, a ansiedade, a depressão e melhorando a qualidade do sono contribuindo para a redução de sintomas relacionados à depressão.

Com a prática do relaxamento saímos do modo "lutar ou fugir. Há uma diminuição da adrenalina e do cortisol - hormônio do estresse - promovendo a diminuição de dores no corpo.

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Phelippe Pranaom Shan
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30.9.20

O Observador no Yoga


Somos Senhores (e Senhoras) de nossa Percepção.
Através do discernimento podemos escolher onde focarmos 
nossa atenção.

E isto faz TOTAL diferença em nossa vida.           
                                 
Algo em nós observa as coisas. Este algo nos acompanha
desde pequeno. Pode-se chamar de alma, eu superior ou atman, purusha, instrumento perceptivo do Ser ou "apenas" "dhirs" - Observador (termo utilizado no Yoga). Este não pensa, julga, critica, nomeia, compara - pois isto é atributo da mente.

Sim, primeira coisa: Separe o observador, o percebedor, o testemunhador da Mente. Pois o observador pode observar os pensamentos, mas não são eles. Os pensamentos são transitórios e mudam, o percebedor não. A alma para o ocidental se desenvolve, amadurece, e para o oriental não. É sempre Luz e não se desenvolve. As camadas é que se desenvolvem.

O ato de observar está longe de ser uma atitude omissa. É das maiores ferramentas que possuímos. Exemplificando a premissa exposta de maneira prática ( O Yoga é eminentemente prática, prática): Comecemos pelo corpo, pois este sensorialmente é escandaloso.

Observe agora, neste exato momento suas mãos. só observe. O que acontece? Na hora, alguma camada muscular desta relaxa. Faça isto em outras áreas e perceberá alterações. Só testemunhe, não permita que entre comparações, julgamentos ou reflexões pois isto é produto da mente.

O observador trás o perfume da alma, que é a Paz. Pode-se também sutilizar a experiência
e testemunhar seus pensamentos, seu campo energético, suas emoções e também constatar alterações bem significativas.

O observador está sempre no Presente.

Quando não estamos no aqui e agora, estamos e somos raptados pela mente e
estamos conectados ao passado pelas memórias ou ao futuro com as preocupações e ansiedade. Podemos fazer terapia e trabalhar o passado e podemos fazer planos e projetos
para o futuro, mas deve ser pontual e depois disto desenvolver o estado de Presença.
O problema é que estamos na maior parte de nosso dia envolvidos nestes dois estados.

Com o desenvolvimento da consciência do observador passamos a ser Agentes de nossas escolhas e destino. Deixamos aos poucos de ser reagente aos constantes estímulos externos que regem a maior parte de nossa vida. Percebemos nossas motivações e o que é importante e determinante para
nosso bem-estar espiritual.

Outra coisa a destacar é que tal atitude facilita o processo de DESIDENTIFICAÇÃO do percebedor com a mente, com o corpo, com as emoções. Você percebe a transitoriedade dos pensamentos e dos sentimentos e o que traz o estado de Ananda (bem-aventurança) ao Ser.


Phelippe Pranaom Shan
Professor de Yoga, Relaxamento, Meditação
  lothusganesha@gmail.com
Aulas online








19.9.20

A importância da Respiração

Um dos aspectos mais importante durante as práticas do Yoga – e indubitavelmente, também, fora do tapetinho -, é saber respirar corretamente. Em muitas ocasiões ouvimos: “ah, respirar, todos respiram”. Mas, respiramos corretamente? Costumamos estar conscientes o quanto a respiração está ligada à mente e as emoções?
A reflexão está muito mais identificada na maneira, no COMO respirar.
É normal ouvirmos a afirmação de que todos sabem comer, andar, respirar. Após questionarmos esses atos aparentemente simples iremos nos surpreender.
Mastigar devagar o alimento, estar atento à comida que leva à boca, o estado mental no qual se posta durante a refeição faz toda a diferença. Este procedimento, repete-se durante a respiração. Torna-se importantíssimo tanto para a mente, quanto para o corpo físico, inclusive o campo emocional. Nos educamos ao longo do tempo em relação ao modo como comemos o alimento sólido. Começamos a nos educar, também, ao modo como respiramos.
A respiração é um movimento involuntário, ou seja, que dispensa, num primeiro momento, da sua atenção - ela acontece naturalmente e também voluntário e a alquimia começa quando iniciamos o processo de observação e tornar voluntário o ato respiratório.

Por vários anos vivenciei vários tipos de dietas alimentares “naturebas” da alimentação natural e orgânica. Em uma delas, a macrobiótica, insistia na importância da mastigação durante a refeição. Algo em torno de mastigar 33 vezes cada bocado. Não importa o número, mas sim o fato de que naquele momento da mastigação devemos dar uma “parada” e considerar o alimento que estamos ingerindo. Este, de longe, foi o maior legado que aprendi neste processo alimentar. A importância estava muito mais no como do que no o que, embora, claro, cada uma das linhas considera este ou aquele alimento mais importante.
Retornando à respiração. Respirar bem ou adequadamente melhora a qualidade de vida. Adquirimos o hábito de respirar de maneira equivocada - respirações curtas, sem ritmo e superficiais.
Para respirarmos bem precisamos utilizar a musculatura adequadamente e puxar o ar pelas narinas e não pela boca.
A respiração lenta pelo diafragma traz benefícios à saúde. O diafragma localiza-se entre o tórax e o estômago. Quando ele é utilizado, o oxigênio chega até a parte baixa dos pulmões, oxigenando corretamente esta região e retirando os resíduos que costumam ali permanecer.
A reeducação respiratória previne doenças, reduz o estresse, hipertensão, depressão, ajuda a rejuvenescer, emagrecer, tranquilizar o emocional, induzindo ao relaxamento e a dor de cabeça.
Com a prática do Yoga, a reeducação postural é levada em consideração. Nosso corpo fala e sua postura reflete sua emoção. Exemplo: pessoas tímidas costumam se fechar, pessoas seguras de si  tem a característica de inflar o peito. A postura reflete na respiração. Durante a prática do Yoga, principalmente nas posturas sentadas, é enfatizado que a coluna permaneça ereta. Isto permite uma maior oxigenação e amplia o trabalho com o Prana.
O ritmo da respiração determina o nosso estado físico, mental e emocional de forma positiva ou negativa.
A respiração correta massageia e tonifica todos os nossos órgãos e glândulas endócrinas permitindo que eles trabalhem com perfeição.
Perceber e exercitar a respiração é uma forma de ficar mais conectado ao presente, menos vinculado ao passado e preocupado com o futuro, além de melhorar a concentração.
Ao observar a respiração, a mente se acalma e conseguimos pensar melhor. Por meio dela, dominamos melhor os sentimentos e conseguimos pensar com mais clareza. Prestar atenção na respiração facilita para que a mente saia de um estado de ansiedade.
Pranayama são os chamados respiratórios no yoga. No entanto, é muito mais que isto. Pranayama significa controle e expansão no Prana – energia cósmica. Durante os respiratórios esta energia deve ser direcionada através da atenção e visualização pela mente. Há situações, e devemos ressaltar em que o Pranayama prescinde dos respiratórios e é realizado apenas pela mente.
Respiração baixa ou abdominal: Deite-se de costas com os joelhos flexionados e os pés apoiados no chão. Coloque suas mãos na parte baixa do abdômen. Esvazie os pulmões e inspire lenta e profundamente expandindo o abdômen. Imagine que o ar preenche essa área. Permaneça assim por alguns minutos. Não tenha pressa. Não é importante o número de respirações e sim o como você as faz – de maneira lenta, sem pressa.
Phelippe Pranaom Shan
Professor de Yoga, Relaxamento, Meditação
  lothusganesha@gmail.com






Yoga e os Pensamentos

“Yoga Chitta Vritti Nirodah” 
Yoga Sutra 1.2 Patanjali

Este é o Aforismo clássico dos Yoga Sutras de Patanjali que define o Yoga . Muitas vezes lemos Em alguma tradução afirmando que “yoga é o controle da mente”, ou outra “yoga é a supressão dos turbilhões da mente”, ou “Yoga é suprimir a atividade da Mente”. Lemos até mesmo que “yoga é esvaziar a Mente”.
Pretendo não entrar numa consideração acadêmica sobre qual definição é a mais próxima de estar correta. Longe disto. Gostaria de considerar a relação que há entre o Yoga e os pensamentos para nós, praticantes comuns  que trabalham, estudam, têm suas famílias e problemas do cotidiano.
A primeira questão a abordar é a de que o controle da mente, a princípio, não significa que não possamos errar, ou ter pensamentos que não sejam adequados  e que temos de evitar a todo custo as ervas daninhas dos pensamentos negativos.  O primeiro e grande passo é Observar a mente e os pensamentos. Vigiar a mente, estar atento. Observar o que acontece . É o desenvolvimento da Atenção interior dirigida aos nossos pensamentos.
Começamos o processo do Distanciamento entre nós – a Consciência – e os Pensamentos.
Outro  passo é a qualificação entre eles. O que eu Sinto com este ou aquele pensamento?  Ele me faz sentir-me bem? O corpo costuma responder na hora à manifestação do pensamento. Ele pode se contrair, se expandir, relaxar etc.  Há também uma sensação na profundidade do Ser que você Sabe se te faz bem ou não tal pensamento.
Então, começamos a perceber um pensamento e os efeitos deste em nosso Ser.
A seguir, começamos o processo da escolha de onde colocarmos nossa Atenção para firmarmos  ou não um pensamento.  Aos poucos e em alguns momentos começamos a colher o fruto da escolha em relação ao que pensamos.  É como dirigir um veículo. Cometemos barbeiragens e a habilidade somente ocorre com a prática  e nunca com a simples leitura de algum bom texto – que ajuda sim, mas para por aí.
Pensamentos  são apenas palavras enfileiradas que  desfilam pelo palco de nossa mente. Por si só, não tem nenhum significado – nenhum poder.  Nós é que damos a ele significado e consequentemente poder. E mais, nós geralmente – de maneira inconsciente, escolhemos o significado que damos aos pensamentos.
O problema está em dar significado e por muitas vezes acreditar nos pensamentos.
Certa ocasião, em uma reunião em uma Universidade, éramos 5 pessoas conversando amigavelmente. Um professor de Antropologia disse: Lampião foi um personagem importante culturalmente para o seu tempo e discorreu um pouco sobre isto. Eu fiquei a observar bem atentamente as pessoas. Ele sentia-se muito bem ao falar o que falou. Outra pessoa, no entanto, parecia estar bastante desconfortável com o tema e deu sua opinião da catástrofe que foi o movimento e o quanto feriu famílias por onde o bando passou. Outro disse, de maneira bem racional que nada daquilo teria o corrido se o padre Cícero (monarquista) não tivesse fornecido armamento para lampião a pretexto de combater a Coluna Prestes e lampião ter fugido para o sertão. Entre estas e outras percebi um festival de sensações e emoções por todos os lados e por vezes fundamentadas de maneira calorosa e emocional.
O que quero dizer com isto é que o fato foi o que foi e que cada um de nós é que damos o significado a ele. Percebi pessoas incomodadas mesmo estando em silêncio.
Esta é uma situação que ocorre em muitas ocasiões no dia-a-dia. Considere agora, quantas destas discussões ocorrem em nosso campo mental. Quando começamos a observar os pensamentos percebemos por muitas e muitas vezes que entramos em combates mentais.
Mesmo que isto não seja “real”, não esteja acontecendo ali, na hora, nós estressamos, secretamos hormônios do estresse como adrenalina ou cortisona  e ficamos tensos. Ao contrário, quando a situação considerada é positiva o efeito é outro: serotonina e endorfina o que nos estimula, nos dá saúde e bem-estar.  Em tempo: podemos refletir sobre o que quisermos. O que pega é quando permanecemos em modo de repetição inclusive em situações absolutamente desnecessárias.
Lembre-se dos cinco Kleshas, expostos também nos sutras de Patanjali considerados os causadores do sofrimento, principalmente dois deles: Raga, o Apego e Dvesha, a Aversão. Quando conceituamos ou damos um significado fanático ou extremado a um pensamento nosso corpo e todo nosso Ser sofrerá efeito devastador todo vez que tal tema for abordado. O  cara diz: ah, eu odeio tal....Dançou e é na hora!
O Conceito e o Significado é que determina o Poder de um pensamento. É isto que provoca efeitos por vezes profundo em nós – nossos campos e corpos – e por vezes, o contrário: Quando procuramos significado positivo nas situações – e isto é treino, prática constante - sentimos que são derramadas bênçãos por todo nosso ser. Podemos sim escolher como e com o que regamos nosso jardim interior e as flores e frutos decorrentes disto serem cultivadas de maneira Consciente. Afinal, Yoga é Consciência!
Namastê.
Phelippe Pranaom Shan
Professor de Yoga, Relaxamento, Meditação
  lothusganesha@gmail.com




18.9.20

Uma consideração sobre o Yoga

Yoga é a Postura da Mente. É como você a coloca diante das situações da vida.  No Yoga Sutra - texto clássico do Yoga, de Patanjali - encontramos o aforismo “Yoga Chitta Vritti Nirodhah” muitas vezes traduzido como Yoga é o controle dos pensamentos. 

Deixando de fora a discussão de que se conseguimos ou não parar o pensamento, gosto de utilizar a afirmação de que Yoga é a “Desidentificação” do pensamento.

Esta desidentificação permite que possamos  observar  os pensamentos  à distância e escolher os que melhor nos faz sentir bem. Yoga é o trabalho com a mente.

O Yoga Clássico é dividido em oito partes – o chamado Asthanga Yoga Astha= oito e Anga = membro, parte. São elas: Yamas, Nyamas, Pranayama, Asana, Pratyahara, Dharana, Dhyana e  Samadhi.

Dharana é o estado de Concentração.  No Yoga Sutra,  Patanjali diz: “Dharana é a fixação da mente em um ponto “. Yoga sem Dharana não é Yoga.
Todas as partes do Asthanga yoga estão ligadas inexoravelmente umas às outras, perdendo seu sentido quando contempladas separadamente.

Assim, Asanas (posturas físicas) e Pranayamas (respiratórios) sem a atenção, a concentração (Dharana) ou sem o Pratyahara (abstração dos sentidos – a interiorização) são qualquer outra coisa menos partes integrantes do Asthanga Yoga.

O Asana, muito mais do que uma postura física é um Estado da Mente. Sem este estado, não existe o que se chama de Asana!

Hoje em dia, muitas pessoas quando se deparam com o Yoga, normalmente o associam a um exercício mirabolante, de difícil acesso e que apenas alguns eleitos, geralmente jovens e sarados é que são aptos à prática.

Isto é um erro! Se assim o fosse, o ginasta olímpico era o mestre, o guru. Yoga não é alongamento. Muita gente diz: olha como ele faz bem a postura. O praticante ali, de ponta cabeça, contorcido e o que é pior: completamente desfocado de si mesmo. Com a atenção totalmente externa do ser.


“Yoga é controle dos pensamentos”.

Na verdade o Yoga é muito mais do que isto. Yoga é o desenvolvimento e/ou expansão da Consciência. O chamado controle da mente é um dos primeiros aspectos da prática, embora ainda estejamos muito longe de consegui-lo. 
Este controle começa pela desidentificação com o mecanismo do pensamento.  No entanto, muito mais longe está a simetria e alongamento nas posturas apresentados hoje em dia quase como que a finalidade da prática.

Por estes  anos de prática ouvi , por muitas vezes, a afirmação de que aquele aluno muito alongado era veterano da prática. Eu observava alguns idosos e apesar de não se alongarem nem a metade, entravam em estado de Asana de maneira muito mais acentuada e graciosa – Estes são os veteranos na prática!

Sim, Asana é um Estado de, Pranayama é um Estado de, assim como o Yoga é um Estado diferenciado em que a consciência expande-se.

Observação dos Pensamentos

Fique em uma posição confortável. A posição sentada, com as pernas cruzadas e a coluna ereta é a mais recomendada. 
Isto porque mantendo a coluna ereta permitimos que os pulmões recebam uma boa quantidade de oxigênio possibilitando que o cérebro fique oxigenado e a mente alerta e concentrada. Ao contrário, ocorre uma menor oxigenação e advém a distração e o sono.

Permaneça por um momento imóvel apenas acompanhando sua respiração, sem interferir com ela, simplesmente observando-a. Esta atitude de observar a respiração é uma ferramenta poderosíssima no Yoga. Ela desvia a mente dos objetos exteriores e coloca o foco no campo interno. Ela tranquiliza a tagarelice da mente e abre as portas para que a consciência comece a se descolar do Pensamento.

A Consciência no Yoga é aquilo que observa, inclusive os pensamentos. Você pode chama-la de alma, espírito, self, purusha, atman, eu superior.

Se a mente se distrair com pensamento do passado ou do futuro, retorne a observação da respiração. Mantendo esta atitude mental os pensamentos tendem lentamente a serenar, e com isto a consciência expande-se. Procure manter a mente atenta ao aqui e no agora, no momento presente.

Observe a respiração e também as sensações internas. Sinta sua musculatura – ela está relaxada ou tensa? Percorra seu corpo sem julgar, sem interferir.

Sinta seu corpo por partes: seus pés, seus braços, pernas ombros, etc. A seguir amplie o campo de sua consciência para a observação de seus estados emocionais, ou estados de espírito – Como se sente?  Sente-se bem? Feliz, triste, motivado?


Prática de Mantras

A preparação é a mesma descrita anteriormente.
Utilize o mantra Om, mentalmente, acoplando-o ao processo respiratório - durante a expiração.

Coloque toda a sua atenção na repetição do mantra e no ritmo. Procure não deixar a entonação mental ser mecânica. Observe o som mental, sua vibração e principalmente as sensações decorrentes. O que você sente?

Não crie uma briga interna com os pensamentos: você não deve fazer nada contra eles, apenas a favor do mantra.



Aulas de Yoga

As aulas de Yoga enfatizam o desenvolvimento da consciência, a percepção interior, a concentração e o estado de relaxamento. Os benefícios decorrentes da prática atuam no corpo, na mente, no campo energético, no sistema nervoso e no campo emocional.

A prática melhora a autoestima e valoriza-se a atenção no momento presente. É produzido um estado de paz interior com sensação de bem-estar.

A estrutura da aula contém: relaxamento inicial para aquietar a mente e o corpo. respiratórios (Pranayama), posturas (Asanas) e relaxamento final. Pratyahara (abstração dos sentidos), Dharana ( concentração) e Dhyana (meditação) são vivenciados durante toda a prática conforme abordagem temática específica da aula.




Phelippe Pranaom Shan
Professor de Yoga, Relaxamento, Meditação
  lothusganesha@gmail.com





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